terça-feira, 12 de janeiro de 2010

A Salvação da alma

Desde que nos conhecemos, a necessidade de te-la perto de mim era cada vez maior.
Ficava com uma visão de aurifrísio para nunca perda-la de vista. Tentava de qualquer maneira um "trejeito" prosear com versos.
Mas o que sai era derradeiras canções.
Nem sei o porque, mas aquilo me deleitava em lagrimas de felicidade.

Decidi o que era justo. Conquista-la!
Fui ao teu encontro, terreno argiloso Dificil de se cultivar.
Com as canções deixa-a de lagrimas,
Que ela me dissesse que deixaste na argila.
Com a poesia fiz dela mulher.
Com a prosa mostrei meu amor,
Que ela me dissesse que não se lembrava mais.
Mostrei o que eu não sabia,
dividi o doce, com amargo
o escuro, da luz
meu defeito e desafeto.
Meu ser ou não ser.

Usei o queijo e o vinho,
O violão de João.
A poesia de Drummond.
Uma colherada de Bem-que-se-quis,
E uma trova de papel.

Nem sei o que dei certo.
Não sei se o amargo com doce
A luz com o escuro,
meu desafeto defeito.
O que sei mesmo é que hoje,
Alem do queijo e vinho, do violão de João
Da poesia de drummond
Da colherada do Bem-te-vi

Trago comigo a felicidade, de te-la ao meu lado
Como a Luz do meu escuro,
Sendo o João do violão
Versando a poesia de Drummond
Batendo-me como Bem-que-se-quis.
Sendo meu afeto perfeito.

Tornado real o que pode-se considerar surreal.
Fazendo da argila arte.
E numa trova de papeis
Declaro:
Marido e Mulher.


"Trata-se aqui de uma história real em que se encontra em pleno carnaval."